15 maio 2009

:: FE - Fórmula Experience


Desde as antigas race board´s, particularmente achava aquelas pranchas da Mistral One Desing sensacionais, não surgia no Brasil uma classe tão forte e promissora no Windsurf. Enfim a classe Fórmula Experience.

Ao invés de citar problemas e tentar encontrar o porquê que as outras não deram certo, farei diferente e demonstrarei alguns tópicos nos quais acredito sumariamente que a FE no Brasil tem um futuro promissor.

O 1⁰ de todos, sem dúvida, são os custos dos equipamentos. Estes são de uma relevância absurda, isso sem falar na baixa depreciação e durabilidade dos equipos.

Na prática e em números apenas o casco de uma FE é ½ do valor de um casco da Starboard 162, que está sendo praticada em Euros e hoje transformadas em Reais gira em torno de R$6Mil. Isso sem falar que ter uma 162 com quilha Drake de fábrica não serve para absolutamente nada em ser competitivo. Fora o casco, os demais componentes do rig seguem as mesmas proporções em valores se comparados a Fórmula Windsurf (FW).

Mais acessível e com “projeto congelado” até 2014, isso significa que é todo mundo igual até lá. Os velejadores competem de igual para igual com seus adversários em relação ao equipamento. O melhor vai ser o que conseguir extrair melhor tática e regulagem do seu conjunto.

A FE traz ainda alguns atrativos muito bacanas para quem gosta de velejar / competir e estar em família. A classe é “tocada” por velejadores, que também são professores de windsurf, lojistas e competidores há 2 décadas. Por estarem trabalhando participativamente com as classes de regata e com a formação de velejadores, criou-se na FE o chamado EE “espírito experience” que busca prioritariamente atender a demanda de todos os velejadores que participam da classe, atrair novos velejadores e elevar o nível geral de toda a flotilha com o objetivo final de ter competições saudáveis, atraentes e divertidas além de proporcionar o intercâmbio entre todos os velejadores do Brasil.

Os campeonatos são outro ponto marcante na FE. As competições, via de regra, são escolhidas tendo-se em mente o “espírito experience” e são analisados, entre critérios técnicos e práticos os seguintes detalhes:

- O lugar deve ser convidativo não só para o velejo, mas para as famílias dos velejadores, já que é uma classe amadora;

- O acesso à água e as condições de velejo devem ser fáceis e sem riscos para os velejadores e equipamentos;

- O campeonato deve oferecer programação social (passeios, festas, competições para iniciantes etc) correndo paralelamente à competição principal;

- Durante cada evento procura-se oferecer clínicas, test-drives, cursos e outras atividades para aperfeiçoamento e integração das flotilhas;
Muitas outras iniciativas estão sendo planejadas e executadas para fortalecer ainda mais a classe que certamente será a mais numerosa do Brasil em poucos anos.

Fair Winds !!!